Em memória

Em nosso trabalho para salvar vidas em gestações em crise, há momentos de choro e momentos de riso, de luto e de dança. No mês passado, choramos ao lamentar a perda de nossa brava mãe muçulmana, Jomana, que escolheu a vida para seu filho, apesar da pressão de seu irmão e namorado para abortar. Jomana celebrou o primeiro aniversário de seu filho Salam em 6 de maio, poucas semanas antes de ser assassinada, aparentemente em um "crime de honra" por sua própria família. Um "crime de honra" na maioria das vezes envolve o assassinato de uma mulher ou menina por um membro da família do sexo masculino, devido à crença do aggressor de que a vítima trouxe desonra ou vergonha para o nome da família, ou manchou sua reputação ou prestígio.

Jomana, como muitas de nossas mães muçulmanas, arriscou sua vida pelo bem de seu filho Salam. Ela era corajosa e virtuosa. Jomana era particularmente preciosa para duas de nossas conselheiras, Stella em Eilat e Annie, que falava árabe, que se comunicavam com ela frequentemente, compartilhando o amor de Deus e encorajando-a. Esta é a carta de agradecimento que ela escreveu semanas antes de sua morte:

“Eu gostaria de agradecer a vocês pelos bons dias! Quero agradecer todo o incentivo, apoio e generosidade que me mostraram de todo o coração. Quando precisei de vocês, vocês estavam ao meu lado. Portanto, obrigada por tudo e principalmente por acreditar em mim e que eu poderia ter sucesso mesmo quando me sentisse sem forças. Vocês são preservadores de vida. É difícil descrever o quanto aprecio tudo o que vocês fizeram por mim. Só posso dizer: OBRIGADA! Com muito amor, Jomana”

Lembramos e honramos a vida e o legado de Jomana - um legado de coragem, resistência e sacrifício. Desejamos suas orações pelo precioso Salam.

“Tudo tem seu tempo determinado e há tempo

para todo propósito debaixo do céu.

Há tempo de nascer, e tempo de morrer;

tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Tempo de matar, e tempo de curar;

tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Tempo de chorar, e tempo de rir;

tempo de prantear, e tempo de dançar;”

Eclesiastes 3: 1-4

Com alegria

Na semana passada, vi um post no Facebook mostrando a celebração do Bar Mitzvah de um menino de 13 anos no Muro das Lamentações. Eu derramei lágrimas de alegria quando me lembrei de uma conversa há mais de 13 anos com a agora avó do menino. Ela me ligou em um estado frenético para me dizer que seu filho soldado e a namorada dele estavam grávidos e estavam sendo pressionados a abortar o bebê. Be’ad Chaim os ajudaria? Glória a Deus, escolheram a vida, casaram-se e hoje têm quatro filhos. Vendo Avi em seu terno de Bar Mitzvah parado no Muro lendo o rolo da Torá, agradeci a Deus pelo privilégio de salvar sua vida e preservar uma família preciosa em Israel.

Reunião de mães

Depois de mais de um ano de restrições relacionadas ao COVID, estamos entusiasmados por ter retomado nossos workshops mensais para mães em nosso escritório em Jerusalém. Este mês, as mães desfrutaram de um delicioso bufê e aprenderam a fazer massagens para bebês. É um presente poder mostrar às mães amor, bondade e fazer com que se sintam especiais.

INFORMAÇÕES para oração após reunião com o ginecologista-chefe:

Durante o mês de junho, visitei o chefe do Departamento de Ginecologia de um dos principais hospitais de Israel. Embora já tivesse feito abortos no passado, ele parou de fazê-los depois de perceber o que realmente o procedimento significava. Ele disse: “Fiz um juramento para salvar vidas. Não para tirá-las.” Ele relatou sobre os procedimentos em seu hospital e disse que o seguinte é comum em todos os hospitais públicos:

• Para obter um aborto financiado pelo Seguro Nacional de Saúde, as mulheres devem receber permissão de um ‘Comitê de Terminação de Gravidez’ que se reúne em cada hospital. Os membros do Comitê, formado por dois medicos, uma enfermeira e um assistente social) recebem uma comissão financeira por CADA mulher que passa pelo Comitê. Portanto, é do interesse do Comitê empurrar o maior número possível de mulheres por dia, semelhante a uma linha de produção. São feitas apenas as perguntas mais básicas às mulheres, como seu nome, idade e por que desejam fazer um aborto. Mais de 99,3% das candidatas têm permissão. É apenas um carimbo de borracha. NENHUM perigo, consequências ou opções são explicados às mulheres, já que isso "levaria muito tempo".
• Os abortos são realizados APÓS O HORÁRIO DE TRABALHO para que os médicos e enfermeiras recebam acréscimos ao seu salário base para a cirurgia privada, após o expediente. O incentivo financeiro motiva muito a equipe a fazer abortos.
• Os abortos podem ser feitos até o nascimento, mas a maioria dos funcionários se recusa a fazer abortos tardios.

Comemore conosco alguns primeiros aniversários!

Gefen celebrou seu primeiro aniversário no dia 6 de maio. Sua mãe, Mali, matriculou-a na creche onde ela trabalha para que ela pudesse ver sua preciosa Gefen ao longo do dia. Mali precisa do emprego porque seu marido é esquizofrênico e não pode trabalhar. Ela havia considerado o aborto, mas agora está profundamente grata por, com a ajuda da Be’ad Chaim, ter escolhido a VIDA.

Yarin é o caçula adorável, divertido e amado de seis filhos. Ele trouxe muita alegria para sua mãe divorciada, apesar de suas lutas e preocupações com alguns dos irmãos mais velhos. Por favor, ore por uma irmã adolescente que sofre com bulimia.

Keidus (que significa “Santo” em amárico) adorou sua festa de aniversário, especialmente os balões! Sua mãe, uma refugiada etíope, e seu pai trabalham duro limpando casas para sustentar sua família de cinco pessoas. A mãe disse: "Obrigada do fundo do meu coração por tudo que vocês fizeram por mim e pelo pequeno Keidus."

O adorável menino Yahav comemorou seu primeiro aniversário em junho. Ele está se desenvolvendo bem e acaba de dar os primeiros passos. Sua mãe Shira tinha apenas 16 anos e seu namorado 15 quando ela engravidou do bebê Yahav. Os pais do namorado gentilmente levaram Shira para sua casa durante a gravidez. Após o nascimento, eles continuaram a viver juntos, mas Shira não era uma mãe responsável. Quando Yahav tinha cerca de seis meses, ela foi embora e só visitou seu filho algumas vezes desde então. A avó Nora, de apenas 43 anos, assumiu o papel de mãe de Yahav. Ela tem quatro filhos, de 2, 10, 12 anos, e seu filho (o pai de Yahav), que agora tem 16 anos. Nora e seu marido amam Yahav como seu próprio filho e cuidam muito bem dele. O marido de Nora está trabalhando para sustentar sua grande família. Nora trabalhava como treinadora para adultos deficientes em uma fábrica, mas foi colocada em licença sem vencimento durante a pandemia da Covid-19. Infelizmente, a fábrica ainda não foi reaberta devido a perdas financeiras. Agradecemos por esta avó notável e oramos pela mão de Deus em sua preciosa família. Também oramos para que Deus toque Shira e a guie com Seu amor.

Divulgação em Eilat

Enquanto fazemos o nosso melhor para alcançar as mulheres em crise de gravidez, iniciamos uma nova campanha de divulgação na cidade turística de Eilat, no sul. Ao longo de todo o verão e mês de setembro, estaremos anunciando em 40 restaurantes e pubs no calçadão.

Aconselhamento sobre perda reprodutiva

Esta carta foi recebida por nossa conselheira, Annie. Ela dá uma imagem clara de quão importante e fundamental é o aconselhamento para as mulheres em luto que sofreram perdas de seus bebês.

“Eu quero agradecer a você pelo significativo acompanhamento que fez comigo. Você é uma pessoa gentil, amável, pacífica e sensível. Você me ajudou me ouvindo, me guiando, dando espaço aos meus sentimentos e me dando forças para continuar a viver com a dor. Os exercícios que você me deu me permitiram descarregar e liberar meus sentimentos. Além disso, os materiais que você compartilhou me ajudaram a entender minha situação para que eu pudesse me sentir melhor. O processo de escrever cartas para o bebê libertou em mim coisas que estavam "presas" e falar sobre elas foi muito importante e fortalecedor. Obrigado por tudo. Estou profundamente agradecida.”

Jardins da Vida

Em 5 de maio, plantamos três árvores para amigos nos Estados Unidos e uma para uma mulher na Finlândia.

Duas dessas árvores foram solicitadas por uma mãe que abortou uma criança há quarenta anos e depois perdeu uma criança por aborto espontâneo. Há dez anos, ou seja, trinta anos após o aborto, essa mulher recebeu cura por meio de um curso baseado nas Escrituras. Dois anos depois do curso de cura, ela treinou e tornou-se conselheira de mulheres com gestação em crise.

Uma árvore foi plantada para um rabino messiânico e sua esposa nos Estados Unidos, que recentemente sofreu um aborto espontâneo.

Uma quarta árvore foi plantada em memória a uma criança na Finlândia que se perdeu após um aborto espontâneo.

Em 26 de maio, duas jovens alemãs que moram em Israel visitaram os Jardins com seus filhos pequenos. Já havíamos plantado uma árvore para a irmã de uma delas cujo filho era natimorto. Enquanto eu compartilhava sobre o propósito dos Jardins no processo de cura, as duas foram tocadas, pois ambas sofreram abortos espontâneos. Oramos juntas e depois as deixei para visitar e conversar em particular.