A sociedade chegou a um ponto em que a linha entre verdades e mentiras parece tênue. “Deus criou o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gênesis 1:27). No entanto, nesta era do chamado “pensamento iluminado”, muitas vezes é impossível para as pessoas definirem quem é homem e quem é mulher. O conceito de ser criado à imagem de Deus tornou-se estranho para muitos, de modo que os bebês pequenos e invisíveis no útero não são considerados humanos. Os piores ditadores operam com base no princípio de que "uma mentira contada frequentemente torna-se verdade". No entanto, uma mentira não é e não pode se tornar a VERDADE - apenas uma distorção da verdade. A VERDADE de Deus não muda. Jesus disse: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará” (João 8:32). A verdade nos libertará da pobreza da alma que nos acorrenta com culpa, vergonha e medo. A verdade sobre a humanidade da criança pré-nascida dá às nossas mães a coragem de dar vida a seus bebês, enfrentar seus medos e resistir às mentiras que ouviram sobre seu filho ainda no ventre. Em uma sociedade onde tudo é relativo ao prazer e opinião de cada um, exige coragem para se apegar à verdade. Obrigado por permanecer na verdade conosco pela vida dos nascituros e pela liberdade de suas mães e pais.

“Bom Luto” em Beer Sheva

No início de junho, alguns membros de nossa equipe e nossa palestrante convidada Priscilla Flory visitaram Beer Sheva, onde cerca de 70 mães ouviram uma mensagem intitulada “Bom luto: prosperando nas tempestades da vida”. As mães ficaram profundamente tocadas e muitas choraram, pois Priscila as incentivou amorosamente a perdoar, a continuar apesar das provações e a acreditar que são únicas e amadas por Deus. Muitas nunca tinham ouvido uma mensagem de ternura e misericórdia. Elas receberam palavra de compaixão. As mães acenderam velas para homenagear as pessoas e os sonhos perdidos – e para lembrar que o amor de Deus brilha mesmo nos lugares mais escuros. Muitos abraços e agradecimentos foram compartilhados no final da manhã.

Chanin e o bebê Muhammad

Chanin e seu marido tiveram cinco filhos, mas, infelizmente, duas de suas filhas morreram de uma doença genética chamada síndrome de Bartter. A síndrome de Bartter é um termo geral para um grupo de doenças genéticas raras nas quais existem defeitos específicos na função renal. Esses defeitos prejudicam a capacidade do rim de reabsorver sal e causam desequilíbrios em várias concentrações de eletrólitos e fluidos no corpo. Chanin e seu marido receberam aconselhamento nosso para lidar e encontrar uma nova esperança após a perda de suas filhas pequenas. Em janeiro, nasceu seu segundo filho, Muhammed. Seu pai compartilhou que Muhammad sofre da síndrome de Bartter como suas falecidas irmãs.

A gravidade da síndrome de Bartter varia de pessoa para pessoa e pode começar antes do nascimento. Os sintomas de Muhammad são muito graves e agora ele está sendo alimentado (como você pode ver na foto) através de um tubo no nariz. Seu pai diz que em breve Muhammad precisá usar um tubo de alimentação que será inserido no estômago por meio de uma pequena incisão no abdômen.

Pedimos a você que ore por um milagre para o bebê Muhammad. Ministramos o Salmo 118:16-17 sobre sua vida: A destra do Senhor fez coisas poderosas! A mão direita do Senhor está erguida. A mão direita do Senhor fez coisas poderosas! NÃO MORREREI, MAS VIVEREI, E ANUNCIAREI O QUE O SENHOR FEZ”.

Débora e a bebê Shai-El

Deborah, 23 anos, mora na cidade portuária de Eilat, no sul. Ela estava em um relacionamento de longo prazo com seu parceiro, mas quando descobriu que estava em uma gravidez não planejada, ficou chocada, assustada e confusa. Deborah tinha um bom relacionamento com a mãe do namorado, mas quando ela soube da gravidez, exigiu que Deborah abortasse o bebê. Felizmente, Deborah tinha uma amiga que a encorajou a ficar com o bebê e disse-lhe para entrar em contato com a Be'ad Chaim. Nossa conselheira foi capaz de encorajá-la e apoiá-la emocionalmente juntamente com a promessa de apoio por meio do Projeto Operação Moisés. Durante a gravidez, Débora se separou do companheiro, mas ele a deixou com todas as contas. Embora isso fosse difícil financeiramente, ela preferia o alívio do que o estresse do relacionamento. Em janeiro, nasceu uma linda filha chamada Shai-el, que significa “um presente de Deus”. Deborah é uma pessoa calorosa que recebe muita ajuda e apoio de seu irmão gêmeo, mãe e amigos. O pai de Shai-El visitou várias vezes e tem mostrado mais interesse em sua filha com o passar do tempo. Como Deborah luta financeiramente, a ajuda dos vales mensais da Be'ad Chaim é inestimável. Deborah agradece profundamente e disse que está impressionada com o fato de existirem pessoas que se importam com mulheres como ela.

Rebeca e o bebê Ariel

Rebeca tem 26 anos, é solteira e trabalhava em um salão de beleza em Jerusalém. Ela começou a namorar e se viu em uma gravidez não planejada. Seu relacionamento com o companheiro não era bom. Quando soube da gravidez, ele não estava disposto a apoiá-la, então insistiu para que ela fizesse um aborto. Rebecca estava em um dilema difícil. Ela queria o bebê, mas temia não conseguir cuidar sozinha. Embora seus pais sejam deficientes, eles a encorajaram a escolher a vida. Seu ginecologista, durante um exame de rotina, disse à ela que os produtos químicos usados no salão de beleza poderiam prejudicar seu bebê.

Rebecca então se inscreveu no Seguro Nacional para receber renda e poder deixar o trabalho. Isso foi concedido, para que ela pudesse estar em casa durante a gravidez. Ela nos contatou quando começou a se preocupar com suas finanças, além de precisar de apoio emocional.

Após o nascimento de seu filho, Ariel, em abril, nosso Projeto Operação Moisés forneceu a ela um berço, lençóis, itens de banho para bebê e carrinho de bebê, além da promessa de vales mensais por um ano inteiro para comprar os outros itens essenciais que ela precisaria. O pai do bebê o visitou após o nascimento. Ele reconheceu que é o pai, mas acabou se arrependendo e agora se recusa a pagar pensão alimentícia. Rebecca nos visitou no escritório com o precioso Ariel, que estava vestido com roupas que havia recebido de nossa boutique para bebês. Rebecca adora ser uma nova mãe e não consegue imaginar sua vida sem Ariel.

Hannah e o bebê Lavie

Hannah, 21 anos, nasceu em uma família ultraortodoxa. Seu pai é alcoólatra e sua mãe abusou tanto de seus filhos que Hannah saiu de casa para escapar da violência de sua mãe. Ela viveu na rua desde os 13 anos. Obviamente, foi uma época muito difícil. Ela sofreu abuso sexual e frequentemente vivia em condições em que sentia frio e fome. Depois de um tempo, ela encontrou um lugar que cuidava de mulheres jovens e deu a ela um lugar para dormir. Ela então encontrou trabalho durante o dia como faxineira. Ela começou um relacionamento amoroso e rapidamente ficou grávida, mas seu parceiro era viciado em drogas e ela decidiu deixá-lo.

Grávida e sozinha no mundo, ela procurou ajuda e encontrou a Be'ad Chaim. Em maio, ela deu à luz seu filho Lavie. Ela recebeu todas as necessidades básicas do bebê para Lavie por meio de nosso Projeto Operação Moisés. Ela também está recebendo aconselhamento para lidar com seus traumas de infância. Ela tentou dar ao pai de Lavie uma chance de se conectar, mas seu vício em drogas continua.

Hannah está determinada a criar seu filho da melhor maneira possível. Ela nos disse que a Be'ad Chaim é como a família que ela nunca teve, que escolher a vida de seu bebê foi a decisão mais importante de sua vida e significa o mundo para ela. “Para o mundo você pode ser uma pessoa; mas para uma pessoa você pode ser o mundo.” (Dr. Seuss)

Ella e os gêmeos Rafael e Jacob

Os gêmeos, Rafael e Jacob, comemoraram seu primeiro aniversário em fevereiro. Sua mãe Ella e seu pai Itay se casaram apenas um mês após o nascimento e têm um relacionamento carinhoso. Ella foi aceita de braços abertos na família de seu novo marido. Desde o Nascimento dos gêmeos, Ella sofre de depressão e está hospitalizada. Seu marido, Itay, faz o possível para visitar a esposa, além de fazer “malabarismos” para cuidar dos gêmeos e manter o emprego. Felizmente, os pais de Itay intervieram para cuidar dos meninos durante o dia para que Itay pudesse trabalhar. Os assistentes sociais se envolveram e decidiram que os gêmeos deveriam morar com os avós, onde foram cuidados com amor este ano. Eles são um casal encantador e manifestam grande amor por seus netos. Nossa conselheira os encontrou quando eles foram no escritório buscar alguns itens para os meninos. Os bebês estão na creche. O pai deles, Itay, trabalha e visita as crianças quando pode. Ella ainda não consegue cuidar dos filhos, mas, entre as internações, ela os visita. Ela espera que um dia, muito em breve, possa ser uma verdadeira mãe para os filhos e uma esposa para o marido. Os desafios que esta família enfrenta durante esta jornada são difíceis e eles são profundamente gratos pelo apoio da Be'ad Chaim e de nossos doadores. Obrigado por suas orações por esta família.

Novo curso de treinamento semanal para mães etíopes e eritreias

Uma de nossas mães, Tsege, uma refugiada altamente educada que fugiu da Etiópia por causa da guerra, observou as lutas de outras mães refugiadas que estão tentando criar seus filhos em uma cultura que lhes é estranha. Ela pediu para iniciar um curso de treinamento para ajudá-las a entender as diferenças culturais, os comportamentos esperados e as experiências de seus filhos. As mulheres se reúnem todas as semanas e a frequência aumenta a cada reunião. As mães estão genuinamente interessadas em aprender como se comportar em uma sociedade onde muitos de seus filhos falam hebraico melhor do que elas. Somos profundamente gratos a Tsege por sua iniciativa, profissionalismo e preocupação sincera com o bem-estar de outras mães.

Bondade antes de iniciar o sábado:

Laurel, nossa anfitriã de oração nos Jardins da Vida, escreveu esta breve nota sobre as recentes plantações de árvores nos Jardins:

Tivemos uma doce manhã nos Jardins, quando estava apenas 31 °C (87 °F) e úmido, antes de chegar a 35 °C (95 °F). Um casal da área de Jerusalém plantou uma árvore por causa de um aborto espontâneo há alguns meses. Eles trouxeram uma criança de 20 meses. Um outro casal esperava gêmeos, mas com 20 semanas não haviam mais batimentos cardíacos. Isso aconteceu apenas dois meses atrás. Eles colocaram fotos do ultrassom sob as duas árvores. Eles agradeceram repetidamente ao jardineiro e a mim por esse serviço maravilhoso. Agradecemos ao Senhor pelo privilégio de poder trazer algum alívio e encerramento para aqueles que sofrem a perda de seu bebê no útero.