As circunstâncias da vida nem sempre são o que planejamos ou esperamos. Na Bíblia, vemos numerosos testemunhos de mulheres cujas vidas foram alteradas por causa da gravidez em circunstâncias difíceis ou incomuns. Sara, esposa de Abraão, engravidou aos 90 anos! (Gênesis 21) Isabel, engravidou em idade já avançada e escondeu-se durante o primeiro trimestre para se aproximar de Deus, mas também talvez para se esconder de pessoas incrédulas e palavras de desânimo. Até mesmo seu marido, Zacarias, havia falado em incredulidade e foi silenciado por Deus (Lucas 1). Algumas de nossas mães da Be'ad Chaim, como Elizabeth, devem se proteger de palavras de desânimo. Tamar enganou seu sogro, Judá, para dormir com ela para que ela pudesse ter um filho (Gênesis 38). Ela era imperfeita e estava devastada, mas Deus a ergueu. Nenhuma mãe está tão confusa que a mão de Deus não possa tirá-la do buraco. A mãe de Sansão ficou grávida enquanto Israel estava em sujeição aos filisteus. Seu marido, ao ver um anjo, pensou que eles iriam morrer. Sua esposa respondeu com fé: “Se o Senhor nos quisesse matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto e a oferta de alimentos, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais coisas neste tempo.” (Juízes 13). Freqüentemente, os pais de nossos bebês dizem: “essa situação é muito avassaladora; talvez o bebê precise morrer. Rebeca sentiu os gêmeos lutando dentro dela e perguntou “POR QUE ISSO ESTÁ ACONTECENDO COMIGO?” (Gênesis 25) Muitas mães grávidas, como Rebeca, perguntam: “Por que isso está acontecendo comigo?” Há momentos em que uma gravidez causa confusão, medo e fofoca, mas ESSA PERTURBAÇÃO é uma NOVA VIDA de amor e graça sem fim. Nossas mães neste boletim descobriram que uma gravidez que parecia perturbadora e impossível lhes trouxe grande alegria.

Quando chove transborda!

Rebeca e as trigêmeas Tamar, Yael e Ruth

Aos 41 anos, Rebekah ficou chocada ao descobrir que estava grávida de trigêmeos! Profundamente religiosa, ela não acreditava no aborto, mas já com sete filhos, ela e o marido, que estuda em uma yeshiva, não podiam sustentar trigêmeos. O Projeto Operação Moisés da Be'ad Chaim forneceu às três lindas novas filhas, Tamar, Yael e Ruth, um berço para cada uma delas, um carrinho para trigêmeos e vales mensais para comprar todas as necessidades básicas dos bebês para o primeiro ano. Rebeca está muito ocupada, mas é muito abençoada!

Yana e o bebê Aviv

Talia, nossa conselheira em Haifa, compartilhou este relato com as outras conselheiras:

"Quero compartilhar esta história muito incomum com você. Uma mulher chamada Yana nos telefonou pedindo um aborto. Marquei um encontro com ela. Quando nos encontramos, pude ver que ela estava muito assustada. Ela havia chegado a Israel a nove anos atrás para trabalhar e deixou seu filho na Ucrânia com sua mãe. Aqui, ela conheceu um homem, casou-se e eles tiveram uma filha juntos. Ela trouxe seu filho para Israel e eles viveram como uma família, mas o casamento se deteriorou lentamente, e eles se divorciaram. Ela voltou para a Ucrânia, mas a guerra estourou. Ela voltou novamente para Israel, mas foi acusada de "sequestrar sua filha" e teve que ir ao tribunal. Sua cidadania israelense foi revogada. Ela ficou sem seguro de saúde e sem autorização de trabalho. Ela contratou um advogado que a ajudou a restaurar sua autorização de trabalho, mas ela se envolveu com o advogado e engravidou. Ele disse à ela que pagaria pelo aborto. Pude ajudá-la a decidir escolher a vida para seu bebê, mas foi muito difícil porque o advogado continuou a ameaçá-la. Um dia, Yana me perguntou sobre minha fé. Yana, tendo crescido na Ucrânia, não tinha nenhuma fé, mas naquele dia ela encontrou o amor de Deus e se arrependeu verdadeiramente. Embora ela não tivesse plano de saúde e tenha dado à luz por cesariana, deu certo. A Be'ad Chaim forneceu todas as suas necessidades para o bebê e a ajudou com as outras necessidades de sua família, incluindo ajudar com seus outros dois filhos enquanto ela estava no hospital. Ela perguntou se poderíamos ajudar a organizar a cerimônia de circuncisão de seu bebê no 8º dia durante a qual seu nome foi anunciado - AVIV (que significa primavera). Nós fomos seu apoio em seu momento de necessidade. Louvor e graças a Deus pela nova vida de Yana."

Esta é a carta do mohel, homem responsável pela cerimônia de circuncisão:

“Ontem foi um dia muito emocionante para mim porque tive o privilégio de circuncidar um bebê muito especial. Agradeço a Deus por redimir este bebê do aborto. Obrigado à equipe da Be'ad Chaim que faz um trabalho sagrado. Peço a todos que orem por Yana e sua família, pois eles passam por circunstâncias difíceis”.

Dina e a bebê Hailey

Dina é casada, mas o marido entrou em pânico quando ela contou que estavam esperando um bebê. Ele disse que ela havia arruinado sua vida. Dina ficou arrasada e começou a procurar um aborto. Depois de conversar com nossa conselheira em sua área e sentir-se abraçada e encontrar uma oferta de ajuda por meio de nosso Projeto Operação Moisés, ela escolheu a vida. A bebê deles, Hailey, agora tem nove meses e é o deleite do coração de seu pai. A conselheira de Dina, Ettie, recebeu esta preciosa nota de agradecimento com um vídeo da bebê: “Minha visita a você foi como nadar em uma piscina. Saí me sentindo tão revigorada... você tem tanta energia. Você me encorajou a ler a Torá, obrigada! Você me disse que minha filhinha Hailey é VIDA. Dá-me vida criá-la. Que você seja frutífera e se multiplique. Vou ler a Torá. Muito obrigada."

Ao compartilhar esse bilhete com as outras conselheiras, Ettie disse: “Quero encorajar todas vocês neste trabalho sagrado. Graças a Deus que Ele nos permite ver o fruto do nosso trabalho.”

Reli e a bebê Adiel Esther

Reli e seu marido moram em Jerusalém com sua filha Hillel, de 3 anos. Ela trabalha em uma creche. Infelizmente, o marido dela não trabalha porque é viciado em drogas e álcool e está em tratamento. Quando Reli se viu em uma gravidez não planejada, seu pensamento imediato foi fazer um aborto. No entanto, a mãe de Reli sabia que eles precisavam de ajuda e ligou para a Be'ad Chaim, pedindo que entrássemos em contato com sua filha. Quando Reli veio ao nosso escritório para falar com um de nossas conselheiras, as lágrimas rolaram por ela se sentir tão confusa sobre o que fazer com sua gravidez. Por um lado, parecia impossível ter outro filho na situação atual. Mas então ela se lembrou com muita dor dos dois abortos espontâneos que havia sofrido no passado.
Felizmente, com o amor e o apoio de sua conselheira, Reli escolheu a vida para sua bebê. Com 32 semanas de gravidez, houve um problema na placenta e tanto a mãe quanto a bebê corriam risco de morte. Foi realizada uma cesariana de emergência. O bebê Adiel pesava 2,1 kg, mas em três semanas já estava com 2,6 kg, quando entraram no nosso escritório para escolher roupas. Ao compartilhar a história, ficou claro que Reli havia ficado traumatizada pela experiência de quase morte. Ela disse que foi muito difícil para ela e seu marido, mas está surpresa que ela e a recém-nascida Adiel estejam bem. A bebê nasceu em Purim, então seu nome do meio é “Esther”. Que a bebê Adiel sempre seja como seu nome significa, “uma joia de Deus”.

Shir e o bebê Tohar

"Há quase dois anos, descobri que estava grávida. Meu parceiro queria que eu fizesse um aborto, então marquei uma consulta e planejei fazer um aborto cirúrgico (D+C). Quando fiz o primeiro exame de ultrassom, eu vi e ouvi o batimento cardíaco do meu filho e algo em mim estava ligado à ele. Eu não podia matá-lo. Meu parceiro disse que se eu não fizesse um aborto, ele não manteria o relacionamento comigo.

Eu pensei sobre isso e realmente considerei o que fazer porque ainda sou muito jovem – apenas 19 anos e recém-formada no ensino médio. Ser mãe tão cedo não estava nos meus planos e eu não tinha dinheiro ou recursos para dar ao meu filho o que ele precisa para ter uma vida boa. Eu sou uma pessoa que fica rapidamente estressada com as coisas. Durante esse período, senti como se estivesse me afogando nessa situação difícil. Eu tinha medo de trazer uma criança a este mundo e não sabia como cuidar dela. Então ouvi de alguém que existe uma organização sem fins lucrativos que ajuda mães em situações como a minha. Eu liguei para eles. Eles me disseram que poderiam me dar um berço, carrinho, banheira, roupas, fraldas, vales mensais e ainda mais coisas que eu precisasse. Assim que soube de todas as coisas que receberia da organização sem fins lucrativos, senti grande alívio e tomei a decisão final de trazer essa criança ao mundo. Mesmo estando sozinha, sabia que havia alguém “que me protegia” e estava me dando uma base para o começo para que tudo desse certo. Por causa de vocês pude passar pela gravidez com tranquilidade e abraçar a gestação. Foi uma alegria dar à luz. Vocês não entendem o quanto os aprecio. Enquanto escrevo esta carta, tenho lágrimas nos olhos.

Graças a vocês não falta nada ao meu filho, e tenho paz no coração. Graças a vocês, a paz que sinto me permite estar ocupada com coisas importantes como dar à luz e criar este filho e não pensar onde vou conseguir dinheiro. Eu não preciso estar sob pressão constantemente. Agradeço à doce Miriam [minha conselheira] por seu carinho e gentileza. Eu sou grata por todos vocês. Com amor, Shir."

Yulia e o bebê Omri

Yulia é uma judia solteira que mora em uma aldeia árabe. Ela sofreu muitos traumas em sua vida, mas escreveu esta comovente bênção de aniversário para seu filho, Omri, em seu primeiro aniversário:

"Meu querido, minha vida, hoje é 24 de abril. Sinto como se só hoje você viesse à luz do dia para o meu abraço depois de uma estação tão difícil e de uma gravidez difícil. Você nasceu durante o feriado do Ramadã. Meu Omri, eu estava com tanto medo de criar você sozinha. Eu estava deprimida e não me importava com nada por causa do meu sofrimento, mas oito meses depois você nasceu. Enquanto eu segurava você em meus braços, esqueci todos os problemas que eu tinha passado. Você me deu uma nova vida. Você é tão especial, doce e bonito - eu nunca poderia imaginar que você seria tão maravilhoso. Omri, você é a alegria da minha vida. Por sua causa, muita coisa mudou. É como se um anjo tivesse entrado em minha vida. Eu morreria por você e daria qualquer coisa para que nada jamais pudesse prejudicá-lo. Você é meu tesouro particular. Eu sei que muitas surpresas agradáveis virão de você. Assim como eu protegi você no útero, agora vou protegê-lo em meu coração - outro amado para se juntar à nossa família. Bênçãos em seu primeiro aniversário, Omri. Mamãe é fascinada por você. Foi o melhor ano da minha vida."

Sari, bebê que nasce em uma semana:

Nossa conselheira em Tel Aviv, Keren, recebeu esta nota de agradecimento da gestante Sari depois que ela recebeu a adorável mobília nova para recepcionar o nascimento de seu filho no início de junho. Sua família a ameaçou, pressionando-a a fazer um aborto, mas com o incentivo de Keren, sua conselheira, ela se manteve firme pela vida de seu bebê. Sua nota dizia:

“Bom dia, recebi o carrinho, banheira e o berço. Tudo é perfeito. Muito obrigada por me salvar e principalmente por me acompanhar nesta jornada da gravidez. Suas conversas e o apoio emocional que você me deu salvaram minha alma. Nos primeiros meses de gravidez, você me ajudou a escolher corajosamente a vida e não fazer um aborto. Não tenho palavras para descrever o quanto te agradeço. Desejo tudo de bom a todos que trabalham na organização sem fins lucrativos. Você está fazendo o trabalho dos anjos e senti que Deus o enviou a mim como um milagre. Obrigada por me permitir a enorme emoção de vivenciar que há muita coisa boa no mundo. Aqui está a foto do meu lindo bebê."

Prêmio da Conferência Internacional Heartbeat

A Heartbeat é a maior rede de organizações de ajuda à gravidez do mundo. Na Heartbeat Conference em abril, cinco líderes foram elogiados por suas décadas de ministério de ajuda à gravidez. Os premiados de 2023 foram Sandy Shoshani, Diretora Nacional da Be'ad Chaim; Allan Parker, presidente da Justice Foundation; Betty McDowell, ex-vice-presidente dos serviços ministeriais da Heartbeat; e Raul e Chris Reyes, líderes da Life Equip Global e Life Network.