Caros amigos,

Estamos entusiasmados com os acontecimentos deste mês aqui na Be’ad Chaim. Estamos celebrando o nascimento do nosso 3500º bebê por meio do Projeto Operação Moisés desde seu início em 2006. Damos glória a Deus por permitir que este projeto tenha impactado a vida de tantas crianças. A mãe de uma criança de sete anos conheceu recentemente uma de nossas conselheiras e expressou sua gratidão com intensidade: “Por causa de vocês eu tenho filhos. Sem vocês, eu não teria tido meu filho " Obrigada por fazer parte do privilégio que temos de salvar vidas aqui em Israel. “Aquele que salvou uma vida, é como se tivesse salvado o mundo inteiro.” (o Talmud). Com profundo agradecimento,

Sandy

Mais 115 ônibus

No mês passado, 28 ônibus partiram nas ruas de Tel Aviv, Ashkelon e Tiberíades com anúncios divulgando nosso trabalho. Este mês, por meio da generosidade de doadores, outros 115 ônibus irão às ruas de Jerusalém, Ashdod, Petach Tikvah e Be'er Sheva. A ênfase da campanha é inspirar coragem nas mulheres! Estamos informando à elas que não precisam desistir de seus bebês, que não estão sozinhas e que queremos ajudá-las. Junte-se a nós em oração para que esses anúncios de ônibus protejam a vida das mães e seus bebês contra o aborto.

Maram e gêmeos Machmed e Yousef

Maram tem 21 anos e é divorciada. Ela já estava criando uma filha sozinha e, quando descobriu que estava grávida de gêmeos, entrou em pânico. Ela estava morando em um apartamento de baixo padrão sem eletricidade, utilizando energia através de um fio estendido do apartamento de um vizinho, e tinha escadas íngremes e estreitas. Seu ex-marido nunca estava presente. Maram e sua mãe usam hijabs pretos (uma cobertura para a cabeça usada por mulheres muçulmanas) fora de casa e o divórcio é visto como vergonhoso em sua cultura.

Uma amiga contou a Maram sobre a Be’ad Chaim e, depois de nos contatar, ela encontrou um apoio e atenção em sua conselheira. Saber que alguém se preocupava com ela como pessoa deu-lhe muita confiança e paz. Em março, ela deu à luz meninos gêmeos, Machmed e Yousef. Felizmente, pouco antes do nascimento, ela foi capaz de se mudar para um apartamento melhor. Látem um pequeno pátio murado que proporciona um local seguro para as crianças brincarem. Sua filha mais velha, que agora tem 1 ano e meio, está com muito ciúme de seus irmãos gêmeos. Essa rivalidade entre irmãos é atualmente o maior desafio de Maram. Felizmente, a avó às vezes leva a neta para sua casa para deixar Maram cuidar de seus filhos tranquilamente. Maram me disse que acredita que Deus ouve nossas orações, e ela compartilhou sua profunda gratidão por toda a ajuda e apoio que ela recebeu. Ela disse que realmente fazia uma grande diferença ter pessoas que a amavam e cuidavam dela de uma forma tão incrível.

Natalie e a menina Michelle

Natalie, de 24 anos, é uma imigrante da Rússia e já mora em Israel há alguns anos. Ela é educada e tem um emprego estável. Ela e seu parceiro já moravam juntos há vários anos em um pequeno apartamento no litoral. Natalie disse que eles tiveram uma vida boa até descobrir que estava grávida. Nenhum dos dois havia falado sobre começar uma família e ela realmente não queria estar grávida neste momento. Quando ela contou ao parceiro, ele ficou chocado e reagiu de forma agressiva, dizendo coisas muito dolorosas. Como resultado, eles se separaram. Natalie entrou em contato com nossa linha direta com um milhão de perguntas as quais ficamos felizes em responder. Ela queria informações antes de tomar sua decisão. Depois de ouvir os fatos sobre o desenvolvimento do bebê e as consequências do aborto, ela escolheu a vida. Em janeiro, Natalie deu à luz uma linda garotinha a quem deu o nome de Michelle. O projeto Operação Moisés forneceu a ela todas as necessidades básicas do bebê, incluindo berço, carrinho, banheira, lençóis e tickets mensais para fraldas, leite em pó e outras necessidades. Natalie disse que recentemente começou a receber ajuda do governo para seu aluguel e que o pai de Michelle, que trabalha em uma padaria, traz pão para ela todos os dias. Ele trabalha muito - 10 horas por dia - mas ganha um bom salário e, felizmente, eles continuam amigos.

Dina e a menina Liah

Dina, de 28 anos, mora com seu companheiro em uma cidade nos arredores de Jerusalém. Ela é estudante e seu parceiro é engenheiro civil. Ela disse que eles têm enfrentado dificuldades financeiras porque o aluguel é alto e só ele estava empregado. Aí, por causa da COVID, ele perdeu o emprego e a situação ficou ainda mais difícil. Mais ou menos nessa época, Dina descobriu que estava grávida e os dois ficaram muito preocupados com a situação. Dina já havia feito um aborto e não queria passar por aquela experiência novamente. Ela procurou organizações que a ajudassem e telefonou para nossa linha direta. Como resultado, ela deu continuidade à gravidez e a bebê Liah nasceu em fevereiro. Dina ama sua adorável bebê, mas se sente frustrada por não poder estudar porque não consegue dormir o suficiente para conseguir se concentrar. Ela e seu parceiro se casaram antes do nascimento, e ele é muito solidário e prestativo. Apesar de ainda estarem com dificuldades financeiras, os dois querem se esforçar para criar sua princesinha da melhor maneira que podem e são muito gratos por toda a ajuda que receberam.

Lena e a menina Bat Sheva

Lena, 49 anos, comemorou o primeiro aniversário de sua preciosa Bat Sheva em fevereiro. Por causa da COVID, eles não puderam dar uma grande festa, mas ficaram felizes com a presença da família dela. Lena diz que as pessoas a param na rua para dizer como sua pequena Bat Sheva é fofa. O marido dela trabalha na construção civil e metade do seu salário vai para pagar o aluguel. Quando está em casa ele ajuda muito e dá atenção aos dois filhos, adora brincar com eles e os põe na cama para que Lena possa descansar. Para ajudar a pagar as contas, Lena agora encontrou um emprego. Ela adora seu trabalho e disse que isso a faz sentir-se viva novamente, mas também pensa continuamente em seus dois filhos pequenos e acha difícil se comprometer totalmente com seu trabalho. Ela gosta de ir para casa para passar a hora do almoço com eles. No momento, o casal não ganha o suficiente para pagar uma babá o dia todo.

No passado, Lena teve três abortos induzidos e um aborto espontâneo. Ela me disse que ainda carrega o fardo disso. Ela quer se sentir livre novamente e seguir em frente com sua vida. Como resultado da necessidade que Lena expressou, decidimos começar um novo grupo pós-aborto através do zoom com as mulheres em Beer Sheva, onde Lena mora. Nossas conselheiras estão entusiasmadas para ver como Deus se moverá para curar corações quebrantados no sul do país.

Laila e o bebê Ibrahim

Ibrahim, filho de Laila, acaba de comemorar seu primeiro aniversário. Ele é muito ativo, já consegue ficar em pé sozinho, fala muito, tem quatro dentes e é simplesmente adorável. Laila o ama e se deleita com ele, assim como seu ex-marido, que na verdade não é o pai do bebê. Ela e o ex-marido passaram por um divórcio difícil, mas hoje em dia eles se dão bem e ele adora passar o tempo com o pequeno Ibrahim. O pai biológico de Ibrahim não é presente. Laila, no entanto, acha que é muito importante para Ibrahim ter uma figura paterna em sua vida e é grata pelo amor de seu ex-marido pelo bebê, mesmo que ele não seja seu pai biológico. Laila e Ibrahim vivem em uma casa onde moram de várias gerações de sua família, e lá ele recebe muita atenção. Ela é grata pelo apoio de sua família que a cerca de amor e pela ajuda prática que lhe foi dada por meio do projeto Operação Moisés.

Maya e a menina Hodaya

Maya e seu marido já tinham 6 filhos e, apesar de seus esforços para espaçá-los, ela ficou grávida novamente. O marido de Maya estuda em uma yeshiva (um instituto para o aprendizado da Torá) e recebe uma pequena remuneração. Ele também trabalha com seu pai no mercado local ao ar livre. A própria Maya trabalhava como vendedora até que a COVID forçou a loja onde ela trabalhava a fechar. Ela não tinha trabalhado o suficiente para receber os benefíos ao ficar desempregada, então ela foi apenas "dispensada". Percebendo que a família estaria "em apuros" se ela não procurasse ajuda, ela se lembrou da ajuda que recebera da Be'ad Chaim vários anos antes e nos ligou assim que descobriu que estava grávida. Como uma mulher religiosa, ela sabia que não deveria abortar, mas as dificuldades financeiras estavam pesando muito. Dois de seus filhos têm necessidades especiais. Ela decidiu continuar com a gravidez, sabendo que a Operação Moisés estaria lá para ajudá-la. Em março, nasceu a menina Hodaya (“graças a Deus”), a primeira menina depois de seis meninos! A família, principalmente o marido de Maya, estão muito felizes por finalmente terem uma filha.

Aconselhamento pela perda de um filho

Nos últimos meses, nossa linha direta tem recebido cada vez mais pedidos de ajuda após a perda de uma criança por aborto induzido, aborto espontâneo ou bebê natimorto. Mulheres que foram abençoadas por meio de nosso aconselhamento ou por meio do plantio de uma árvore nos Jardins da Vida escreveram recomendações excelentes para outras que estão de luto e as incentivaram a nos contatar. Os Jardins da Vida são um lugar de conforto, cura e restauração para aqueles que choram a perda de um filho. Todos são bem-vindos para plantar uma árvore em memória de uma criança ou entrar em contato com nosso escritório para que possamos plantar uma em seu lugar. Um lindo certificado memorial é dado / enviado a cada pessoa que planta uma árvore.