Desde que a guerra começou, para onde quer que olhemos, vemos rostos. Rostos de reféns. Rostos de soldados caídos. Rostos de famílias enlutadas. No entanto, mesmo em meio à tristeza, há uma nova vida. Com alegria partilhamos neste boletim informativo os rostos de novas vidas. Vidas de bebês cujas mães, a princípio, não queriam ver seus rostos. Mães que antes queriam esquecer os filhos. "Talvez uma mãe possa esquecer, mas Eu nunca esquecerei o Meu povo." Deus nunca deixará de amar Seu povo. Deus nunca deixará de amar os bebês. Obrigado, querido amigo, por demonstrar o amor de Deus às nossas mães e bebês. Que o Senhor faça resplandecer sobre ti o Seu rosto e tenha misericórdia de ti. (Números 6:25)

JANTAR DE PREMIAÇÃO EM EILAT

No início da guerra, havia mais de 60.000 evacuados em hotéis. Hoje, restam 10.000 evacuados. Tivemos o privilégio de poder doar mais de mil cartões-presente para novas mamães através da nossa colaboração com o município de Eilat. As nossas conselheiras em Eilat tiveram a honra de serem convidadas para uma cerimónia especial de agradecimento aos muitos voluntários que ajudaram os refugiados israelitas desde o início da guerra. Os voluntários receberam lindas cestas de presentes. O município também enviou para a Be’ad Chaim uma carta especial de agradecimento pela nossa generosidade em Eilat.

ROSTOS DE NOVAS VIDAS

AYA E A BEBÊ TALIA

Tudo parecia estar contra Aya. Com apenas dezoito anos e grávida, ela também era moradora de rua. O namorado dela era soldado e ela não tinha ideia do que fazer. Demos à ela um abrigo em nosso apartamento para mães grávidas. O nascimento prematuro da linda bebê Talia, há um ano, mudou sua vida. Desde então, Aya e sua filha Talia vivem com o pai e sua família e estão cercadas de amor e apoio. O casal está pensando em se casar.

LILACH E O BEBÊ ARI YOSEF

Lilach, de 22 anos, mora com o marido e o filho Ari Yosef na casa dos sogros. Sua mãe, viciada em drogas, abandonou Lilach quando ela tinha um ano. O pai dela também era viciado, mas mudou de vida e criou os filhos com amor. Lilach envia esta nota de agradecimento à sua conselheira: “Quero agradecer-lhe por me ouvir atentamente, por todos os itens práticos que me deu e pela forma fabulosa como se relacionou comigo. Meu amigo próximo pagou para que tirássemos fotos profissionais como presente de nascimento para o Ari Yosef. Estou compartilhando essas fotos com você.”

SALWA E O BEBÊ MINUAR

Salwa tem cinquenta anos e mora em Arara, no deserto de Negev. Ela tem dezesseis filhos. O marido tem uma segunda esposa que já tem seis filhos e agora espera o sétimo. Salwa cria todos os seus filhos sozinha e o seu único rendimento é uma pequena quantia proveniente da segurança social. Os vales mensais que ela recebeu através do nosso Projeto Operação Moisés fizeram uma diferença significativa em sua vida. Graças ao Projeto, seu filho Minuar, hoje com dezesseis meses, recebeu tudo o que precisava.

LUDA E A BEBÊ SHAI-LEE

Luda tem trinta e quatro anos e é solteira. Ela nasceu na Ucrânia, onde seus pais se divorciaram e sua mãe bebia muito. Aos doze anos, ela imigrou para Israel com o pai e a madrasta, mas foi enviada para um internato e teve que viver a vida sozinha.

Com o passar dos anos, Luda conheceu um homem dez anos mais novo que ela. Apesar da diferença de idade, ele prometeu compromisso e disse que queria construir uma casa com ela. Eles estavam fazendo planos quando Luda engravidou. No início ele parecia feliz com isso, mas quando se tornou realidade, ele se voltou contra a ideia. Apesar de considerar o aborto, Luda escolheu a vida e, em outubro passado, deu à luz a filha Shai-Lee, que significa “presente de Deus”. A bebê trouxe-lhe grande alegria. O apoio da Be’ad Chaim e da sua conselheira tem sido um raio de luz e esperança para ela, dando-lhe forças para seguir em frente, não só para si mesma, mas também para a sua filha Shai-Lee.

YARA & A BEBÊ ARBEL - Abusadas, rejeitadas, mas escolheram a vida

Yara mora em Jerusalém e nos foi encaminhada pelo serviço social. Ela tem dois filhos de seis e quatro anos e estava se divorciando do marido, que era muito violento. Ela ficou arrasada quando descobriu que estava grávida novamente. Ela queria fazer um aborto, mas algo dentro dela lhe dizia para pensar no quanto ela ama seus outros dois filhos e que ela também amaria esse bebê, não importa como fosse o pai. Em novembro, Yara corajosamente deixou o marido, foi morar com a mãe e deu à luz sua linda filha, Arbel. Arbel deu-lhe esperança de um futuro brilhante.

SARAH E A BEBÊ AHUVIA

Quando Sarah tinha apenas dezessete anos, ela ficou grávida e assumiu a nova responsabilidade. Ela está feliz por ter escolhido a vida para sua preciosa filha, Ahuvia, nascida em novembro passado. Ela e o namorado se casaram e estão criando a bebê Ahuvia juntos. Eles alugaram um apartamento perto de Jerusalém para que ela pudesse ficar mais perto da mãe.

Ela disse que Ahuvia trouxe luz à sua vida e lhe deu um motivo para acordar todas as manhãs. Ele é uma bebê tão doce. Ela agora é uma nova pessoa desde que se tornou mãe. Ela diz que não sabe como teria conseguido se não fosse a ajuda que lhe demos, com um vale chegando todos os meses para cobrir os custos das necessidades essenciais da bebê. A bebê já está na creche; Sarah e seu marido estão trabalhando para se sustentar.

AMELIA E A BEBÊ NOVA SHIREL

Amélia tem dezoito anos, vem de um lar religioso e ainda estava no ensino médio quando ficou grávida. Ela sabia que isso seria totalmente inaceitável para sua família. Ela estava assustada e confusa. Ela procurou online para saber como fazer um aborto, encontrou nossa linha direta e então escolheu a vida.

Quando ela contou ao namorado sobre sua decisão, ele disse que eles deveriam se casar o mais rápido possível. Em novembro, Amelia deu à luz a menina Nova. Nova era o nome do festival de música onde ocorreu o horrível massacre de 7 de outubro, e ela deu o nome à filha em memória daqueles que ali perderam a vida.

SHANI E O BEBÊ YAHALOM

Shani tem 23 anos e mora com o companheiro em Tiberíades. Ela já fez três abortos no passado, todos sob grande pressão da sua família, que não aprova o seu parceiro não-judeu. Eles estão juntos há cinco anos. Tudo isso deixou Shani traumatizada, pois um aborto ocorreu tardiamente e envolveu complicações. Quando ela descobriu que estava grávida novamente, ela estava com muito medo e estressada. Shani e seu parceiro consideraram o aborto. Procurando ajuda on-line, estávamos lá para ajudá-los. Em novembro, Shani deu à luz um menino saudável e o chamou de Yahalom, que significa “diamante”. Ela disse que o nome fala por si. Depois de perder três bebês devido ao aborto, ela agora possui um grande tesouro!

YULIA E O BEBÊ EITAN

Yulia, agora com dezessete anos, mantém um relacionamento com um garoto há mais de um ano. Depois que o pai do namorado dela foi libertado da prisão, o namorado dela ficou obsessivo e com muito ciúme. Quando ela descobriu que estava grávida, ela e o namorado ficaram muito assustados. Seu namorado e um assistente social a pressionaram para abortar o bebê. Felizmente, sua mãe aconselhou-a a não abortar, mas a procurar ajuda. Yulia estava grávida de onze semanas quando ela e a mãe vieram até nós. O amor, a gentileza e o apoio de sua conselheira e a promessa de todas as necessidades do bebê por meio da Operação Moisés salvaram vidas. Seu filho, Eitan, completou um ano em dezembro. Seu nome significa “forte” porque Yulia sabia que precisava de uma fortaleza para esta nova temporada de sua vida. Eitan está muito doente desde o nascimento e passou por uma cirurgia nos pulmões. Novas cirurgias foram adiadas até que ele estivesse mais forte, mas ele sofre de pneumonia frequente. Eles precisam de suas orações pela saúde!

SALMA E A BEBÊ RAGAD

Salma e o marido ficaram entusiasmados com a gravidez logo após o casamento. Vários meses de gravidez, testes mostraram que a menina teria lábio leporino. O marido e a família dele pressionaram-na para que abortasse, mas Salma sentia uma ligação amorosa com a filha. Ela queria sua bebê, mesmo que não fosse “perfeita” para os padrões de outras pessoas. Em outubro, ela deu à luz Ragad, que nasceu com lábio leporino e pequeno buraco no palato. Salma recebeu ajuda de uma organização para bebês com fissura labial/palatal e aguarda data para cirurgia para reparar o lábio e fechar o buraco, para não ter mais problemas para se alimentar. Salma ama muito a filha, do jeito que ela é. O marido e a família dele estão mudando lentamente, pois ela é uma bebezinha muito fofa. Salma espera que após a operação quase não fique visível e que o marido aceite totalmente a filha.